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Legislação

Brasil – Apostas esportivas poderiam ser tratadas como projeto de lei e não como medida provisória

By - 22 2023 Maio

As apostas esportivas no Brasil podem estar enfrentando um atraso, pois poderão passar de uma Medida Provisória para um projeto de lei completo.

Segundo a imprensa local Artur Lira, presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, pediu ao governo que transformasse a atual medida provisória em um projeto de lei, portanto, precisaria passar pela aprovação nas duas casas legislativas. O projeto seria marcado como urgente.

No entanto, o projeto seria adiado e, sem dúvida, enfrentaria oposição da bancada evangélica. No início deste mês, o deputado Eli Borges, presidente do EFrente Parlamentar Evangélica (FPE), declarou a oposição do caucus ao jogo, dizendo que a FPE era “totalmente contra o jogo e as apostas” devido aos perigos dos danos relacionados com o jogo.

Enquanto isso, outro projeto de lei de jogos de azar no Senado está ganhando força devido ao escândalo de manipulação de resultados que agora estoura na primeira e na segunda divisões do futebol, com os senadores sinalizando que desejam acelerar o debate sobre o assunto no Congresso. 

Os parlamentares querem focar nos projetos sobre o tema que tramitaram na Câmara para trabalhar em qual das propostas seria alterada. Atualmente em destaque está Bill (PL 845/2023) apresentado por senadores Jorge Kajuru e Hamilton Mourão em março.

Para que um projeto de lei fosse aprovado, ele precisaria passar pelas duas casas, o que significaria que demoraria mais e enfrentaria a chance muito real de não ser aprovado.

Segundo a Agência Brasil (agência pública nacional de notícias, administrada pelo governo brasileiro), as Medidas Provisórias (MPs) brasileiras são normas com força de lei, enviadas pelo Presidente da República para análise do Congresso Nacional. A regra é que a MP seja editada em situações de relevância e urgência. Assim que editada, a MP já produz efeitos jurídicos imediatos. Embora uma MP tenha efeito imediato e deva ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias para ter efeito permanente, a aprovação requer apenas maioria simples de meio +1 em relação aos presentes no plenário. Já um projeto de urgência trava a pauta de votação após 45 dias e começa na Câmara. A aprovação exige maioria absoluta – 257 deputados.

Arthur Lira que há muito tempo apoia a reforma do jogo insistiu nesse pedido, pois nem ele nem o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco conseguiu chegar a um acordo sobre quais comissões permanentes deveriam analisar a medida provisória, já que os legisladores agora querem mais voz sobre o assunto.  

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