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Legislação

Brasil – Senadores propõem proibição de celebridades e atletas promoverem apostas esportivas

By - 9 de outubro de 2023

A Comissão de Esportes do Senado (CEsp) se reuniu na semana passada para votar uma série de projetos, incluindo uma proposta de restrição de publicidade PL 3.405/2023. A proposta foi apresentada por Senador Eduardo Girão e busca proibir na publicidade de apostas esportivas, a participação de pessoas consideradas celebridades ou com poder de influenciar apostadores, incluindo atletas, apresentadores e comentaristas.

“Propomos que as pessoas que tenham o poder de influenciar o comportamento de outras pessoas sejam proibidas de realizar qualquer tipo de publicidade ou propaganda de apostas relativas a eventos reais de temática esportiva.

“Isso é o que pode ser feito, dada a situação atual, para tentar pelo menos proteger o cidadão comum de possíveis danos emocionais ou financeiros que possam advir da prática reiterada de atividades de apostas”, disse o senador.

Segundo a agência de notícias do Senado (Agência Senado) o relator do projeto, Senador Sérgio Petecão  recomendou a aprovação da proposta argumentando que o Reino Unido havia implementado uma política semelhante. A partir de outubro de 2022, as empresas de jogos de azar no Reino Unido foram proibidas de usar estrelas do esporte e influenciadores das redes sociais para atingir menores de 18 anos.

Sérgio Petecão afirmou que a Constituição estabelece competências para restringir a publicidade de produtos e serviços prejudiciais à saúde e defendeu que a utilização da imagem de celebridades desportivas contribuiu para a “normalização” da prática de apostas desportivas, o que deixa os adeptos “expostos a discursos falaciosos que se referem à diversão sem riscos e à possibilidade de enriquecer rapidamente”.

O Senador Girão também manifestou a sua preocupação com a expansão do vício do jogo, potenciada pelo jogo online, e relacionou a prática com crimes como o branqueamento de capitais, evasão fiscal para os quais argumentou não existirem ferramentas tecnológicas suficientes para garantir uma fiscalização adequada.

A proposta será analisada pela Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD), que tem a palavra final sobre o assunto.

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