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Legislação

Estado brasileiro do Mato Grosso do Sul lança primeira etapa de concurso de loteria

By - 4 de março de 2025

A Secretaria do Tesouro do Estado (Sefaz) do Mato Grosso do Sul lançou um novo edital com o objetivo de selecionar uma empresa para operar a primeira etapa da Lotesul, sistema lotérico do estado, que está suspenso há quase duas décadas. A proposta busca contratar uma empresa de tecnologia especializada para implementar e gerenciar as atividades lotéricas, integrando funções de pagamento para melhor controle financeiro. Além disso, deve realizar manutenções, ajustes e atualizações ao longo do contrato, entregando o código-fonte e o banco de dados completo ao final do prazo.

O leilão eletrônico está marcado para o dia 17 de março, às 8h30, no site www.compras.ms.gov.br. Além da operação, o contrato incluirá manutenção e atualizações do sistema. Os recursos gerados pela Lotesul serão destinados a programas habitacionais.

Esta etapa inicial do processo de regulamentação da loteria estadual se concentra na criação da infraestrutura necessária para supervisionar e controlar a atividade.

De acordo com o press release do governo estadual: “Isso significa que o Governo Estadual está atualmente estruturando a base tecnológica que permitirá uma gestão eficiente das operações lotéricas. Somente após essa fase ser concluída será lançado um novo processo para selecionar as empresas responsáveis ​​pela operação dos jogos lotéricos em Mato Grosso do Sul.”

Em agosto de 2022, a Secretaria de Estado da Fazenda do Mato Grosso do Sul começou a credenciar pessoas jurídicas para operar produtos lotéricos no âmbito da Lotesul.

O processo foi dividido em quatro lotes abrangendo diferentes tipos de jogos, permitindo um operador para cada 2 milhões de residentes, incluindo candidatos estrangeiros. O governo planejou estabelecer uma Superintendência de Loteria para supervisão, com uma alocação de receita de pelo menos 12 por cento para royalties e 5 por cento para apostas esportivas de cota fixa. Um estudo projetou R$ 9.8 bilhões em receita ao longo de dez anos, com R$ 7.5 bilhões para prêmios.

No entanto, a licitação foi suspensa em setembro de 2022 após uma reclamação da NGT (New Games Technology) Brasil, citando preocupações sobre concorrência e transparência levando ao potencial de um monopólio. Embora o estado tenha recorrido, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou em junho de 2024.

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