Legislação
Comissão de Finanças aprova medidas contra apostas ilegais e sonegação fiscal no Brasil
By James 28 de abril de 2025
A Comissão de Finanças e Controle Financeiro da Câmara dos Deputados aprovou dois requerimentos relacionados às apostas esportivas. A comissão, presidida pelo deputado federal João Carlos Bacelar debaterão medidas para combater o jogo ilegal e a sonegação fiscal. Os encontros ainda não têm data definida.
Segundo o Bahia Notícias, um dos pedidos aprovados é de autoria do deputado Luciano Zucco. O parlamentar propõe a realização de uma audiência com representantes dos poderes Executivo e Judiciário, além do sistema financeiro, para discutir a fiscalização das instituições financeiras que atuam no mercado ilegal de apostas.
O outro pedido é de autoria de Bacelar e visa a realização de uma audiência pública para discutir formas de combater empresas ilegais que oferecem apostas com odds fixas. Segundo o deputado, apesar da regulamentação do mercado, continuam a surgir relatos de plataformas não regulamentadas.
Bacelar afirmou: “Os danos causados por esses operadores ilegais são profundos, pois não só comprometem o sistema fiscal do país, como também colocam em risco a saúde financeira de muitos cidadãos que apostam sem qualquer regulamentação ou proteção adequada. A falta de fiscalização eficiente e de medidas claras para a proteção dos apostadores e a promoção do jogo responsável agrava ainda mais a vulnerabilidade dos indivíduos que participam dessas plataformas.”
Para o parlamentar, para construir um ambiente mais seguro para os apostadores, também é importante combater a sonegação fiscal e reforçar as ações de promoção do jogo responsável. O deputado sugere convidar diversas autoridades para a audiência, incluindo o Secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Régis Dudena; o Diretor Geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues; e o Secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous Filho, entre outros.
“Nosso objetivo é fortalecer iniciativas que buscam regulamentar o setor e garantir um ambiente seguro e responsável para todos os envolvidos, além de assegurar a devida arrecadação da receita federal e a proteção dos direitos dos cidadãos”, disse Bacelar.