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Bolívia – Bolívia lançará loteria eletrônica
By Phil - 13 de outubro de 2017
A Comissão Nacional de Loteria de Caridade e Saúde da Bolívia (LONABOL) anunciou que lançará uma loteria eletrônica.
Segundo o Diretor Executivo Rossio Pimentel, a nova lotaria será lançada até janeiro, tendo já obtido autorização de funcionamento da Autoridade de Tributação e Controlo Social do Jogo (AJ).
O responsável explicou que para a implementação do lotaria electrónica serão instaladas máquinas de venda automática de bilhetes em diferentes pontos das cidades de todo o território. Para jogar, os clientes terão de escolher 6 números de um total de 49. Um bilhete custará cerca de US1.50. Segundo Pimentel, todas as sextas-feiras haverá sorteio digital televisionado e a loteria oferecerá jackpot acumulado, além de outros prêmios. A loteria tem um orçamento inicial de US$ 5 milhões (cerca de US$ 723,000 mil) que será utilizado para aquisição de equipamentos e para fins de marketing.
O responsável disse que a LONABOL arrecadou 8 milhões de dólares até Agosto deste ano (cerca de 1.1 milhões de dólares), e que a intenção é atingir 12 milhões de dólares (cerca de 1.7 milhões de dólares) até ao final do ano. Pimentel expressou a sua esperança de que não haja défice para a LONABOL este ano porque a Lotaria Nacional “trabalha para salvar vidas”, disse ela.
Os únicos institutos autorizados a administrar loterias na Bolívia são aqueles ainda administrados pela LONABOL, que até recentemente administrava uma única loteria tradicional de papel chamada Lotería Beneficencia Salubridad, que tem um dos volumes de negócios mais baixos de toda a região. A loteria está presente na Bolívia desde 1871 e a renda obtida com a loteria vai para o setor de saúde.
No passado, as tentativas de revitalizar o interesse nas lotarias, como a criação de uma lotaria especial para o Dia das Mães, bem como outras lotarias temáticas, não tiveram sucesso e as vendas de bilhetes permaneceram baixas. O sector também está fragmentado, uma vez que a LONABOL concedeu no passado às empresas os direitos de gerir lotarias em seu nome. Algumas destas empresas, num pequeno número de casos, não conseguiram atribuir prémios aos vencedores, o que levou a uma falta de confiança no sector.
