Legislação
Empresário é preso durante depoimento na CPI do Senado no Brasil
By James - 5 2025 Maio
Num desenvolvimento chocante, o Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas empresário preso Daniel Pardim Tavares Lima durante seu depoimentoSenadores afirmaram que Pardim negou informações que consideravam críveis. O pedido de prisão imediata foi apresentado pelo relator da CPI. Senadora Soraya Thronicke e posteriormente endossado pelo presidente do comitê, Senador Dr. Hiran.
O senador Thronicke alegou que Pardim induziu a comissão a erro ao afirmar não conhecer sua sócia, Adélia de Jesus Soares. Ambos os indivíduos são associados à Peach Blossom River Technology, que possui vínculos com outra empresa, a Payflow. A Payflow atua no setor de pagamentos digitais, facilitando serviços para apostas online. Conforme noticiado pela Agência Senado, a Payflow está atualmente sob investigação da Polícia Civil do Distrito Federal, em meio a suspeitas de lavagem de dinheiro e transferências financeiras ilícitas.
“Ele começou a mentir desde o início, dizendo que não conhecia os parceiros. Mentiu três ou quatro vezes, e nós lhe demos a chance, repetindo as perguntas. Ninguém forma sociedade com quem não conhece. Ele se comprometeu [como testemunha] a dizer a verdade sobre o que não o incriminaria. Mas ele também não pode omitir questões conhecidas... O que não podemos permitir é esse desrespeito dentro de uma CPI da maior Casa Legislativa do país”, disse o senador Thronicke. que havia solicitado sua convocação.
O senador Dr. Hiran explicou que a Polícia Legislativa cuidaria do registro da prisão. Ele também afirmou que Adélia Soares seria levada à força à CPI para prestar depoimento. Segundo o senador, ela também foi intimada a comparecer pessoalmente à comissão, mas não compareceu. Adélia Soares é advogada da influenciadora digital Deolane Bezerra.
Bezerra, que tem mais de 21 milhões de seguidores no Instagram, foi presa em setembro por envolvimento em jogos de azar ilegais e lavagem de dinheiro. Ela também não compareceu à intimação da CPI em 10 de abril.
Soraya Thronicke disse à TV Senado que a prisão de Pardim foi legal e garantiu que responderá a qualquer suposto abuso de autoridade “com a maior tranquilidade do mundo”.