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Conselho de Controle de Jogos de Michigan investigará mercados de previsões esportivas não licenciados

O Conselho de Controle de Jogos de Michigan iniciou investigações sobre mercados de apostas esportivas não licenciados que operam no estado. Essas plataformas, que contornam a estrutura regulatória de Michigan, têm levantado preocupações significativas sobre a proteção do consumidor.

As investigações de Michigan se alinham com ações semelhantes já tomadas por outros órgãos reguladores estaduais e se concentram em como essa forma de apostas esportivas não licenciadas pode comprometer a integridade do sistema legal de apostas esportivas de Michigan.

“Levamos a proteção ao consumidor muito a sério e estamos comprometidos em garantir que os residentes de Michigan estejam se envolvendo com opções de apostas esportivas seguras e legais”, disse Henry Williams, Diretor Executivo do MGCB. “Entidades sem licença não apenas representam um risco para os consumidores, mas também prejudicam a integridade e o potencial de geração de receita do setor regulamentado de apostas esportivas do estado. Estamos investigando ativamente essas práticas e tomaremos as medidas cabíveis para proteger os apostadores de Michigan.”

As plataformas sem licença oferecem o que descrevem como produtos financeiros inovadores que permitem aos usuários negociar suas previsões sobre os resultados de eventos esportivos. Ao contornar as proteções regulatórias do mercado legal de apostas esportivas de Michigan, essas plataformas representam um sério risco aos consumidores. Elas criam confusão potencial entre os apostadores e confundem a linha entre apostas esportivas como entretenimento e apostas esportivas como um veículo de negociação financeira.

Além das preocupações com a perda de receita tributária, essas plataformas não regulamentadas podem expor os residentes de Michigan a diversos riscos, incluindo fraude, roubo de identidade e segurança inadequada de dados. Ao contrário das casas de apostas licenciadas, que são obrigadas a cumprir regulamentações rigorosas, incluindo verificação de idade, protocolos "Conheça seu Cliente", medidas antilavagem de dinheiro (AML), políticas de autoexclusão e monitoramento de integridade, entidades não licenciadas podem operar sem essas salvaguardas. Como resultado, os consumidores podem ficar vulneráveis ​​a prejuízos financeiros.

O MGCB também está preocupado que promover apostas esportivas como uma oportunidade de investimento contradiga diretamente os princípios de jogo responsável estabelecidos em Michigan.

“As apostas esportivas devem ser uma forma de entretenimento, não um investimento financeiro”, acrescentou Williams. “Ao enquadrar os contratos esportivos como veículos de investimento, essas plataformas correm o risco de confundir os consumidores e minar o compromisso do estado com o jogo responsável. Além disso, muitas dessas plataformas sem licença costumam ser acessíveis a pessoas com apenas 18 anos, em forte contraste com o requisito de idade mínima de 21 anos para apostas esportivas legais em Michigan.”

O MGCB continuará investigando e tomando todas as medidas necessárias que julgar apropriadas.