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Analistas levantam preocupações sobre as guerras tarifárias entre operadores de Macau e os EUA

A empresa analítica Fitch destacou suas preocupações sobre a guerra tarifária entre os EUA e a China e como isso pode causar problemas para os operadores de cassinos americanos em Macau: Las Vegas Sands, MGM Resorts e Wynn Resorts.

A Fitch declarou: “A China já atacou empresas estrangeiras após disputas diplomáticas no passado, e essas ações normalmente envolveram maior escrutínio regulatório, em vez de proibições definitivas. Boicotes de consumidores também são possíveis, mas tendem a ter curta duração.

A rescisão ou a não renovação das licenças de jogo dessas operadoras em Macau em 2032 seria o pior cenário, o que a Fitch considera altamente improvável. Um cenário em que operadoras americanas sejam obrigadas a vender suas operações em Macau pode se tornar mais plausível se as relações EUA-China se deteriorarem ainda mais no médio prazo, mas isso não está previsto no horizonte de previsão.

“A LVS tem ampla margem de manobra para ratings nos níveis atuais, com índices de alavancagem projetados próximos às sensibilidades de rating positivas”, afirmou a agência. “A liquidez é abundante, sustentada por altos níveis de caixa e forte fluxo de caixa livre projetado, apesar dos pagamentos de dividendos, recompras de ações e projetos de investimento de capital. A MGM e a Wynn também têm margem de manobra para ratings adequada nos níveis atuais.”

Rob Goldstein, Presidente e CEO da Sands, disse: “Em primeiro lugar, acho que não estamos na China Continental, estamos em Macau, na Arábia Saudita. Acho que há uma diferença, em primeiro lugar. Acho que Macau tem uma orientação diferente em relação a Pequim. Em segundo lugar, acho que temos um relacionamento incrível com Pequim, e trabalhamos nisso há muitos e muitos anos, e é muito importante para nós. Acreditamos muito no relacionamento entre a China e os EUA. Estamos muito desanimados com o que está acontecendo agora. Espero que possamos voltar aos trilhos. Mas isso não me tira o sono de jeito nenhum.”

“Tem que haver um acordo entre os dois países mais poderosos do mundo”, acrescentou. “Minha crença é que eles vão voltar a um lugar muito mais normal e racional rapidamente. Eles precisam. E espero que isso aconteça, sabe, mais cedo do que eu prevejo. Nos sentimos muito comprometidos com Macau e vice-versa. Tem sido uma relação muito especial com esta empresa, e começou há mais de 20 anos, quando Sheldon foi lá pela primeira vez e fez aquela proposta para a Cotai. E eu acho que os chineses são parceiros incríveis. O governo de Macau, o povo de Pequim.”

Somos gratos pelo apoio deles ao longo dos anos e continuamos acreditando que continuaremos firmes por muitos anos, além da concessão. Gostaria de ver um relacionamento mais forte entre os EUA e a China esta noite, porque todos nós precisamos disso. Os consumidores precisam. Eles precisam. Nós precisamos. É bom para o mundo. E estou muito desanimado com o que estou vendo, mas espero que isso se resolva rapidamente.